Um contrato nada mais é do que um acordo formal entre pessoas que querem deixar claro o que foi combinado. Ele serve para dar segurança, registrar o que cada um se compromete a fazer e evitar mal-entendidos no futuro. Quando está tudo por escrito, o que foi combinado não sai caro — e as partes ficam protegidas caso surja algum problema.
Geralmente, todo contrato segue uma estrutura parecida. Ele começa identificando quem está fazendo o acordo: nomes completos, documentos, endereços e outras informações que permitam saber exatamente quem são as partes envolvidas. Essa parte inicial é importante porque garante que não haja dúvidas sobre quem assumiu as obrigações.
Depois, vem a parte que explica o motivo do contrato — o seu objeto. É ali que se diz, de forma simples e direta, o que está sendo contratado: um serviço, uma compra, um empréstimo, uma locação. É essa descrição que define o que cada lado espera do outro. Quanto mais clara for, menor a chance de problemas.
Na sequência aparecem as cláusulas, que são o coração do contrato. É nelas que se detalha o prazo de vigência, o valor a ser pago, a forma e o momento do pagamento, as responsabilidades de cada parte e o que acontece se alguém não cumprir o combinado. Também costumam ser incluídas regras sobre sigilo, rescisão e o local onde qualquer eventual discussão será resolvida. Essas cláusulas devem ser escritas com cuidado, para que tudo fique equilibrado e transparente.
Mais adiante, o contrato traz algumas disposições finais, onde as partes confirmam que leram e concordaram com todos os termos. É o fechamento do acordo, mencionando o número de vias assinadas e a data.
Por fim, vêm as assinaturas — que hoje podem ser tanto no papel quanto digitais, por meio de plataformas seguras. Quando o contrato é assinado também por duas testemunhas, ele ganha ainda mais força, podendo ser cobrado judicialmente de forma direta, conforme o artigo 784, inciso III, do Código de Processo Civil.
Em resumo, todo contrato tem o mesmo propósito: registrar com clareza o que foi combinado para que ninguém saia prejudicado. Mais do que um documento jurídico, ele é um instrumento de confiança. Quando feito com atenção e boa-fé, protege todas as partes e evita que uma simples negociação se transforme em dor de cabeça.